Artista que dominou os últimos 12 meses no mundo da música, Taylor Swift se vê como compositora, acima de tudo. Ela já disse que não cantar é uma consequência de sua necessidade de escrever e, em entrevista à Vogue, revelou que tem planos de começar a compor para outros artistas no futuro. “Se eu fosse dizer, ‘Ok, o que eu vou ser quando tiver 40 anos?’ Eu não tenho como saber, mas eu espero que eu ainda tenha música na minha vida. Meu melhor palpite é que eu estaria fazendo músicas para outras pessoas tocarem”, disse.
Segundo ela, escrever é o que a deixa feliz, além de ser uma necessidade vital. “Muito do que eu faço é baseado no que as pessoas querem. Nós somos ‘agradadores de pessoas’, por isso nos tornamos entertainers, então se as pessoas não querem que você vá para o palco mais em vestidos brilhantes cantando músicas para adolescentes com quarenta anos, eu não farei isso. Eu escreverei canções para outras pessoas ou farei um álbum que, com sorte, é sobre o que estou passando naquele momento da vida. É uma meta minha não tentar ser algo que eu não sou”, analisou.
Taylor valoriza muito sua autoconsciência. Ela acredita que a maioria dos artistas começa a decair porque perde o senso crítico consigo mesmo. “Quando você perde a autoconsciência, você começa a pensar ‘Sou intocável, tudo ao meu redor ama tudo que faço, eu não tenho mais nada para provar para ninguém. Esse tipo de perda de autoconsciência pode ser tão perigosa”, declarou. “É por isso que eu tenho dias em que tenho uma autoestima saudável e as coisas estão no seu lugar, e aí tem dias em que duvido de mim mesma e isso é ok, porque significa que você está vivendo uma vida humana, emocional, inalterada… Altos e baixos como uma compositora são muito importantes porque, sobre o que mais você vai escrever se você sinceramente pensa que é a melhor coisa na Terra?”