Desde que Miley Cyrus cortou todo e qualquer vínculo com a Disney e decretou a morte de “Hannah Montana”, ela conseguiu alcançar um novo patamar como artista. Quebrou recordes, ganhou prêmios, revolucionou a própria imagem e pautou a mídia com assuntos sociopolíticos como feminismo, legalização da maconha e discriminação às pessoas trans. O VMA 2013, no qual ela fez aquela performance inesquecível de louca de “We Can’t Stop”, foi o grande marco dessa mudança de fase. Mas Miley também marcou as noites do VMA 2014 e 2015. Há três anos, a premiação é dela – e não dá para dizer o contrário.
VMA 2013
Foi o ano em que Justin Timberlake reuniu o ‘N Sync no palco e recebeu o Michael Jackson Vanguard Award. Teve performances da Lady Gaga, da Katy Perry, do Bruno Mars e do Drake, mas vai dizer que Miley Cyrus fazendo careta e se esfregando no Robin Thicke não é a primeira coisa que vem à sua cabeça quando você pensa naquela premiação?
VMA 2014
Foi o ano do Michael Jackson Vanguard para Beyoncé, e ela certamente causou muito. Mas foi Miley Cyrus que venceu a principal categoria – Vídeo do Ano (por “Wrecking Ball”), derrotando a própria Beyoncé – e surpreendeu a todos os telespectadores. Ao invés de subir no palco para fazer seu discurso de agradecimento, ela enviou um jovem morador de rua de Hollywood. Era o início do trabalho social dela com jovens desabrigados de Los Angeles, o que resultou na abertura de uma fundação.
VMA 2015
Miley Cyrus foi a anfitriã da noite – e se sobressaiu mais do que qualquer performance ou vencedor. Teve Kanye West causando, Taylor Swift dominando, Britney Spears aparecendo… mas tudo girou em torno da Miley. Com um figurino mais excêntrico que o outro, ela já roubou a cena logo no tapete vermelho. Para completar, arrumou uma briga com Nicki Minaj em plena transmissão e encerrou a cerimônia com uma performance ao lado de drag queens do “RuPaul’s Drag Race”. No fim da música, gritou: seu álbum novo estava disponibilizado para download gratuito na Internet. “Destruidora mesmo”, hein?