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“Eu acredito que a tristeza se conecta com as pessoas, mas espero poder trazer mais do que tristeza”, diz Adele


Ok, “21” era inteiro sobre uma fossa, e Adele ainda segue cheia de recados em “25”, mas ela não quer se tornar um ícone da “sofrência”. A cantora tem o desejo declarado de expandir a temática de suas músicas para que não fique limitada a hinos depressivos. “Eu acredito que a tristeza se conecta com as pessoas, mas espero poder trazer mais do que a tristeza. Eu gostaria de tornar as pessoas alegres, mas as vês você encontra alegria em meio a tristeza”, diz, em entrevista à rádio canadense CBC. “Sabe, eu não sou uma pessoa problemática. Expresso meus problemas quando componho e isso traz algum tipo de conforto para as pessoas, então é ótimo”.

Sua maior preocupação é sempre ser sincera nas composições. Ela sente que, quando não é honesta e não dá seu máximo, não consegue criar boas músicas. No “25”, que já vendeu mais de três milhões de cópias na semana de lançamento só nos Estados Unidos, ela tentou ao menos se expor um pouco menos. “Meu maior medo é que não acreditem em mim. Sinto muito medo disso. E se isso significa que eu tenha que me doar por completo, sem problemas”.

Para seu retorno, Adele não queria decepcionar ninguém. Além das letras, havia a questão de sua voz. Ela passou muito tempo sem cantar, por causa dos problemas na garganta. “Trabalhei pesado, e meus problemas vocais interrompiam bastante. Eu queria entrar com as composições, mas não tinha tempo em casa. Eu não faço nada em casa. Não toco nem violão, com medo de acordar o bebê. Eu estava perdida na minha própria loucura, com leite no meu cabelo e coisas desse tipo, tropeçando nos meus peitos”.