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Entrevista: banda JAMZ fala sobre indicação para o Grammy Latino e sucessor do álbum “Insano”

Os últimos 12 meses não poderiam ter sido mais especiais para a banda JAMZ, revelada pelo programa “Superstar”. Em novembro do ano passado, o quarteto colocava no mercado o álbum “Insano” e exatamente um ano depois está com passagens e vistos na mão para o Grammy Latino como indicados. A cerimônia será realizada no dia 18 de novembro em Las Vegas.

O POPline conversou com Paulinho Moreira (último da direita) sobre a atual fase da banda e, claro, o sucessor de “Insano”. Que tal dar o play no álbum de estreia da banda para curtir a entrevista já no clima?

POPline: Que ano, hein?? De shows em bares, pequenas casas noturnas a um programa de TV e Grammy. Como é que vocês estão processando isso tudo?
Paulinho: Somos muito gratos por tudo que aconteceu em nossas vidas, realmente uma grande transformação. Já vivíamos de música e tocávamos com uma galera muito legal, mas estar à frente de um trabalho é uma grande felicidade. Saber que a nossa música toca as pessoas e que estamos fazendo um trabalho artístico relevante é incrível.

Este mês de novembro vocês comemoram o primeiro aniversário do CD “Insano”. O disco se transformou em tudo o que vocês imaginavam quando estavam o preparando?
O primeiro disco de uma banda é muito importante pois vai ser o seu cartão de visita nos próximos meses de trabalho. No nosso caso a expectativa era ainda maior. Começamos a nossa carreira em um reality musical e as pessoas queriam saber se o que elas viam era de verdade e consistente. Acho que o “Insano” cumpriu muito bem o seu papel, tem uma sonoridade bem única e representa uma fase musical nossa. A repercussão foi ótima, ganhamos alguns prêmios e fomos indicados a outros e a melhor prova e ver o público cantando nossas músicas nos shows.

E nos fale sobre o Grammy! Vocês vão para a cerimônia, né?
Com certeza! O visto já está na mão!

Vocês concorrem contra Seu Jorge, Onze: 20, Tulipa Ruiz e Jonas Sá em “Álbum Pop Contemporâneo”. Estão super confiantes?
A indicação já foi uma grande vitória. Participar da festa e estar perto de tantos nomes que nos influenciaram já é incrível. É claro que o prêmio seria muito bem vindo e claro que confiamos no nosso trabalho, mas independente do quer role em Vegas já estamos muito felizes.

JAMZ2

O Grammy é definitivamente o maior prêmio da música e é um atestado e reconhecimento de gente da própria indústria e não de fãs que passam horas votando em outras premiações pela internet. Como é isso para vocês?
Receber esse “atestado de qualidade” nos motiva muito. São pessoas que escutaram os melhores discos produzidos e nos colocaram no mesmo patamar dessa galera. É muito gratificante, ainda mais pela correria que foi fazer o disco. Foram 18 intensos dias entre compôr, gravar, mixar e masterizar. Todo aquele esforço valeu muito a pena!

A gente sabe que basta um disco estar nas prateleiras por um tempo que começam as perguntas sobre um segundo trabalho. Como é que estão as conversas sobre o sucessor de “Insano”? Com todo o trabalho de divulgação dele e shows, a correria é maior?
O sucessor do “Insano” já começou a ser criado. Estamos compondo bastante e já começamos a definir o repertório. Nesse próximo disco queremos ter um pouco mais de tempo para fazer as coisas com mais calma e ter um disco do jeito que a gente imagina.

O lado bom é que vocês já estão familiarizados com o processo. Isso torna o “mais fácil”?
Cada disco tem uma história, uma energia e assim um processo de criação diferente. A parte técnica já conhecemos mas nesse próximo disco a nossa busca vai ser mais profunda, vamos atrás da mágica e isso não tem manual de instrução.

Vocês tem um swing muito característico resultado dessa mistura de soul, R&B, até pouco feito no Brasil. Alguma coisa nova pode entrar nesse leque de influências para as próximas canções?
Sem dúvida, queremos fazer um disco sem barreiras, verdadeiramente POP, onde você não é classificado em um determinado estilo. Estamos com a cabeça e ouvidos bem abertos para coisas novas.

É inegável que a banda possui o famoso divisor de águas que é se expor em um programa de alcance nacional. Há alguma saudade da época Jamz pré-Superstar?
Nossa vida pré-“Superstar” era diferente, tínhamos outras prioridades. Podemos dizer que estamos felizes e confortáveis com tudo que aconteceu e com o momento que vivemos hoje.

Prêmio Multishow, novelas, Grammy… o que é mais possível estar na wishlist da Jamz?
Temos um objetivo maior que é se consolidar como uma banda relevante no cenário musical. Tudo que tem acontecido vai de encontro ao nosso objetivo mas ainda temos muita estrada pra percorrer. Estamos firmes e fortes, levando o nosso show pelo país e divulgando a nossa música, fazendo novos amigos e fãs. Nossa próxima meta é lançar nosso 2º disco e consolidar mais a nossa carreira.