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Em impasse judicial, Kesha diz que sua carreira está acabada caso não vença processo contra Dr. Luke


Já vai fazer um ano que Kesha entrou com um processo contra Dr. Luke para conseguir quebrar contrato com o selo fonográfico dele, Kemosabe Records. A ação judicial dela ficou meses em Los Angeles, onde ela entrou com a papelada, até que o juiz suspendeu o caso, baseado em uma cláusula contratual entre Kesha e Luke, que dizia que toda e qualquer disputa legal entre ambos deveria ocorrer em Nova York. Então, a cantora teve que começar tudo de novo na Big Apple e agora pede urgência. A Billboard divulgou trechos da papelada apresentada na ação na última sexta (18/9), e Kesha é enfática ao dizer que, caso não consiga romper os laços com o produtor e empresário, sua carreira está acabada.

A cantora o processou após sair da clínica de reabilitação. Entre outros pontos, ela o acusa de instigar seus distúrbios alimentares, a drogá-la e até abusar sexualmente dela durante o tempo em que trabalharam juntos. Por isso, ela não vê mais condições de seguir trabalhando com ele. Kesha – que tirou o $ do nome após a rehab – quer quebrar contrato sem pagar a multa milionária (o que gerou um contra-processo do Dr. Luke, afirmando que ela quer dar um golpe, basicamente). No processo novo, ela enfatiza que, caso não se desligue logo dele, sua carreira está arruinada, porque ela já está sendo muito prejudicada.

Nos papeis, o advogado explica que ela está em um impasse. “Kesha não pode trabalhar com outros produtores ou outras gravadoras para lançar músicas novas. Sem música nova para cantar, Kesha não pode fazer turnê. Fora das rádios, dos palcos e dos holofotes, Kesha não pode fazer publicidade, receber patrocínios ou obter atenção da mídia. Seu valor de mercado caiu e, a menos que o tribunal emita uma limitar, Kesha sofrerá um dano irreparável, despencando sua carreira para além de um ponto em que seja possível retornar”, discursou.

O processo traz até argumentos de Jim Urie, presidente e CEO do Universal Music Group de 2003 a janeiro deste ano (o que indica que Kesha, da Sony, já estava em contato com a concorrente). “Nenhuma empresa grande vai investir o dinheiro necessário para lançar as músicas de um artista que não tem mais atenção do público, como está acontecendo com a Kesha neste momento”, diz o executivo. “Assim, se Kesha não puder retomar imediatamente as gravações e ter suas músicas promovidas, comercializadas e distribuídas por uma grande gravadora, sua carreira efetivamente acabou”.