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Dulce María desabafa: “a carreira musical é muito imprevisível, instável, você tem muita divulgação e shows, e de repente nada”


Terminado o ciclo do álbum “Sin Fronteras”, Dulce María está confirmada no elenco da próxima novela da Televisa, “Corazón Que Miente”. A mexicana não fazia novelas desde 2009, priorizando a carreira de cantora, mas mudou de ideia para 2016. “A carreira musical é muito imprevisível, instável, sem rotina. Você tem muita divulgação e shows, e de repente nada. Eu quis dar todo meu tempo à minha música e estive assim quase seis anos”, diz à revista Hola. “Agora, que estarei preparando meu próximo disco, sei que estarei mais tranquila. Fui convidada e a verdade é que sinto falta de atuar. Te dá muita estabilidade. Acredito que chega um momento na vida, na carreira, em que você deve tomar decisões para aquilo que precisa, para o que vai te fazer bem”.

Dulce também mudou a equipe que trabalha com ela, o que pode ter influenciado na decisão. No ano passado, por exemplo, ela rejeitou uma proposta financeiramente tentadora da Telemundo pra voltar às novelas, dizendo que era “um desgaste emocional”. “Estou próxima de completar 30 anos, sinto uma emoção estranha. Faz muito tempo que penso que os trinta é a melhor etapa de uma mulher; você é mais focada, mas tenho muitos sonhos pela frente e conhece melhor de si”, pondera. “É mais dona de si, sabe o que quer e o que te faz bem. Te põe seus próprios limites. Este ano tem sido uma transição muito boa, com muitos projetos que estão por vir no próximo ano”.

Segundo ela, tanto tempo dedicada à carreira de cantora lhe ajudou a crescer como artista. “Foi um desafio, porque na televisão chega e atua. Não é que seja pouco, porém só chega e entrega seu trabalho. Como solista tem que fazer de tudo, escolher os músicos, suas canções, sua roupa. Você se envolve em tudo e isso me fez crescer como pessoa e como profissional. É muito gratificante porque, apesar de estar longe da televisão, eu consegui seguir ali, pois este ano ganhei o Kids’ Choice Awards como artista latina, prêmio que nenhuma mexicana havia conseguido”.