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Anitta fala sobre carreira internacional e colaborações: “adoro dar força para quem está começando”


Lançando o álbum “Bang”, a cantora Anitta promoveu uma coletiva de imprensa em São Paulo, nesta terça (13/10).Vestida com um casaco estampado com um dedo do meio colorido com a bandeira dos Estados Unidos, não poderia faltar uma pergunta: e a carreira internacional? Anitta confirmou que tem interesse em levar seu trabalho para fora do país, mas que não é um projeto para este álbum, todo em português. Segundo a carioca, ela ainda está fazendo viagens para pesquisar especificidades de cada mercado estrangeiro, porque cada lugar é diferente do outro e ela, como empresária, quer conhecer cada detalhe. Anitta só quer se lançar lá fora quando estiver segura de que vai dar certo.

anitta coletiva bang

“Faço viagens de pesquisa bem calma, bem quietinha, na minha. Não gosto de contar, porque já vão pensar ‘ah, ela está se internacionalizando’. Não é escondida, mas é na minha, para pesquisar e ver qual seria a melhor forma de fazer acontecer. Primeiro estou estudando, pesquisando, criando a melhor estratégia para depois fazer acontecer de fato”, explicou a cantora, que se tornou o assunto mais comentado do Twitter durante o evento, transmitido ao vivo pelo Periscope para os fãs de todo o Brasil. Questionada sobre outros sonhos e projetos para 2015, ela diz que não. “O ano já está acabando, nem dá tempo de fazer mais nada acontecer. Para este ano, o lacre maior foi o clipe e vamos trabalhar esse clipe, esse álbum. Para o ano que vem, tenho muitos projetos. Projetos grandes, incríveis, que estou bem empolgada e dedicada”.

Retribuição

Da mesma forma que produtores, empresários e artistas lhe esticaram a mão antes do primeiro álbum, Anitta disse que gosta de retribuir isso com quem está iniciando sua trajetória agora. Por isso, convidou Jhama para gravar um dueto com ela no álbum. “Eu adoro dar uma força para a galera que está começando. Gosto de divulgar o trabalho das pessoas. Chamei ele para cantar comigo, porque ele já tinha me abordado com perguntas sobre administração de carreira. Falei para gravar comigo, que assim as pessoas iam conhecê-lo, e depois soltar uma música só dele na Internet. As pessoas iam ouvir a gente e depois dar um Google para saber quem era ele, então tinham que achar uma música maravilhosa dele”, contou. O rapaz seguiu o conselho e postou uma faixa no Youtube no mesmo dia do lançamento do disco dela.

Aliás, sobre as participações no disco (são várias), ela explica o porque escolheu esses nomes. “Queria um disco somente com parcerias masculinas. Era uma vontade. Como canto sobre o poder da mulher, a autoestima feminina, eu queria encaixar o homem ali naquele contexto. Conforme as músicas foram aparecendo, fui pensando nessas parcerias. O primeiro foi o Nego do Borel, porque eu tenho um show de funk com ele, com muita dança, e tem raiz mesmo, então falei: ‘a gente tem que ter uma música nossa para cantar no show’”. Os outros seguiram a mesma linha. A partir da limitação masculina, ela foi chamando quem achava que tinha a ver com cada canção.

Haters

No fim da coletiva, fizeram uma pergunta sobre os haters e Anitta garantiu que não dá muita importância para eles. “Eu não acredito muito no hater. Se a pessoa odeia, não vai ficar perdendo tempo vendo suas coisas. Quando não gosto, nem lembro que existe”, comentou. “E seria muito injusto com meus fãs eu perder tempo com hater em vez de focar neles”. A cantora tenta não se abalar com o que lê na Internet, e tem uma equipe construída para lhe ajudar a enxergar o que realmente é positivo ou negativo. “Nem sempre as críticas e os elogios são reais. Se você não tiver o pé no chão para entender o que realmente foi bom ou não… Você tem que ter um olhar de fora para não deslumbrar”.